Cinema na Academia: Dia 07/12: O Homem que fazia chover (The Rainmaker...

Cinema na Academia: Dia 07/12: O Homem que fazia chover (The Rainmaker...: Nesta sexta, dia 07/12, Cinema na Academia apresenta o filme O Homem que Fazia Chover (The Rainmaker). Baseado no best-seller hom...

Dia 07/12: O Homem que fazia chover (The Rainmaker, 1997)

Nesta sexta, dia 07/12, Cinema na Academia apresenta o filme O Homem que Fazia Chover (The Rainmaker).

Baseado no best-seller homônimo de John Grisham, e dirigido pelo grande Francis Ford Copolla, o filme conta a história de dois advogados: Rudy Baylor (Matt Damon), um jovem recém-formado da faculdade de Direito que, sem as conexões de seus colegas para conseguir um emprego, acaba tendo que trabalhar como barman; e Deck Shifflet (Danny Devito), um especialista em casos de seguro de métodos pouco éticos, e que falhou o exame BAR (equivalente norte-americano do exame da OAB) seis vezes.

Os dois se conhecem quando Rudy consegue uma posição de meio-período no escritório de J. Lyman Stone (Mickey Rourke), um bem-sucedido e inescrupuloso advogado especialista em casos de indenização.

Após o escritório de Stone ser fechado pelo FBI por suspeita de lavagem de dinheiro, Rudy e Shifflet decidem abrir seu próprio escritório, sem nenhum recurso. Então surge a sua grande oportunidade: o caso do casal Dot e Buddy Black, cujo filho está morrendo de leucemia. Rudy abre um processo contra a empresa de Assistência Médica contratada do casal, alegando que o filho poderia ter recebido um transplante que o salvaria da doença, que a empresa se recusou a custear.

O caso então se torna um embate entre Rudy e Shifflet contra os advogados da empresa de Assistência Médica, na figura do experiente e inescrupuloso Leo Drummond (John Voight), que irá usar de toda a sua experiência para vencer o caso.

Ao mesmo tempo que é uma história clássica de Davi contra Golias, filmada com a maestria incomparável de Copolla, o filme também é uma crítica ao sistema judiciário norte-americano, manipulável por indivíduos sem ética para seus próprios fins.

Não perca, nesta sexta-feira, dia 07/12, o filme O Homem que Fazia Chover, no Cinema na Academia!

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA 12 ANOS

Ficha Técnica

Gênero: Drama
Duração: 135 Min.
Origem: EUA.
Direção: Francis Ford Copolla
Roteiro: Francis Ford Copolla
Ano: 1997

Dia 30/11: Testemunha de Acusação (Witness for the Prosecution, 1957)

Nesta sexta-feira, dia 30/11, Cinema na Academia apresenta o filme Testemunha da Acusação (Witness for the Prosecution).

Baseado no livro da consagrada autora britânica Agatha Christie, o filme conta a história de Sir Wilfrid Robarts (Charles Laughton), um advogado veterano de saúde frágil, resolve assumir o caso de Leonard Vole (Tyrone Power), acusado do assassinato de Emily French (Norma Varden), uma viúva mais velha, e rica, que havia se apaixonado pelo acusado, ao ponto de torná-lo principal beneficiário em seu testamento. Para piorar, fortes evidências circunstanciais apontam para Vole como o assassino.

Mas, demonstrando o talento para o mistério e as reviravoltas na trama que tornou a autora famosa, nada é o que parece nesse caso, e muitas surpresas serão reveladas até o veredito final!

Não perca, nesta sexta-feira, dia 30/11, no Cinema na Academia!

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA 12 ANOS

Ficha Técnica

Gênero: Crime
Duração: 116 Min.
Origem: Canada
Direção: Billy Wilder
Roteiro: Billy Wilder
Ano: 1957

Dia 23/11: Os Acusados (The Accused, 1988)

Nesta sexta-feira, dia 23/11, Cinema na Academia apresenta o filme Os Acusados (1988).

O filme nos conta a história de Sarah Tobias (Jodie Foster, no papel que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz), trabalhadora de baixa renda com reputação de promiscuidade. Uma noite, em um bar, ela é estuprada por vários frequentadores do local, enquanto outro grupo assiste e aplaude o ato de violência. O caso é levado à justiça.

A promotora apontada pelo tribunal, Kathryn Murphy (Kelly McGillis), a príncipio quer abandonar o caso por considerá-lo perdido, mas após ser reeprendida pelo seu chefe, decide continuar, mas procurando fazer um acordo com a defesa para que os acusados cumpram penas leves. Sarah, entretanto, fica enraivecida pela tentativa de acordo, e por não ter chance de contar sua versão da história. Ela exige que o seu caso vá a julgamento, e acompanhamos o embate de Murphy contra os advogados da defesa, buscando provar que se tratou de violência sexual, e não um ato consentido da sua cliente.

Não perca, nesta sexta, o filme Os Acusados, no Cinema na Academia!

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA 14 ANOS

Ficha Técnica

Gênero: Drama
Duração: 111 Min.
Origem: Canada
Direção: Jonathan Kaplan
Roteiro: Tom Topor
Ano: 1988

Dia 09/11: Julgamento em Nuremberg (Judgment at Nuremberg,1961)

Nesta sexta-feira, dia 09/11, Cinema na Academia apresenta um filme baseado em fatos reais, uma dramatização daquele que certamente foi o episódio jurídico mais importante, de maior impacto, e mais polêmico, do século XX: os Tribunais Militares de Nuremberg.

Instituídos no final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), com o propósito de julgar os crimes de guerra cometidos por indivíduos em posições de liderança na Alemanha Nazista, os tribunais serviram para expor ao mundo a extensão da barbárie nacional-socialista, especialmente o Holocausto.

Os julgamentos principais ocorreram entre 1945 e 1946, em tribunais compostos por juristas dos quatros poderes aliados principais (Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e União Soviética), e julgaram a cúpula da liderança nazista.

O filme desta semana, Julgamento em Nuremberg (1961), reconstituí o chamado Julgamento dos Juízes, entre março e dezembro de 1947 (1948 no filme). Os réus foram juízes que estiveram em atividade durante o governo nazista, acusados de colaborar, através de sua atuação legal, com as políticas de segregação, eugenia e extermínio do III Reich. A essa altura, com os principais líderes nazistas presos, mortos ou desaparecidos, muitos já questionavam a necessidade dos julgamentos, que ocupavam em processar funcionários menores da máquina estatal nazista, como os quatro juízes. Além disso, a Guerra Fria já havia se iniciado, e havia o interesse norte-americano em ter a Alemanha como aliada contra a União Soviética.

Baseado em roteiro de Alby Mann, e dirigido por Stanley Krammer, Julgamento em Nuremberg foi um filme impactante, não só pela força de seu roteiro e das atuações brilhantes dos atores principais. Ele não apenas foi um dos primeiros filmes a tratar do tema do Holocausto, como fez uso das filmagens dos campos de concentração quando da liberação pelos aliados. Um dos temas centrais do filme é a extensão da responsabilidade individual em crimes cometidos pelo Estado. O personagem principal, o juiz encarregado do caso, Dan Haywood (Spencer Tracy), passa o filme tentando entender como os juízes acusados, e por extensão o povo alemão, pode fechar os olhos para os crimes do regime nazista. Ao mesmo tempo, no tribunal, temos o duelo entre os advogados de acusação, Tad Lawson (Richard Widmark) e de defesa, Hans Rolfe (Maximilian Schell). Não é a toa o filme foi nomeado para onze prêmios Oscar, dos quais ganhou dois: Roteiro Adaptado (Abby Mann) e Melhor Ator (Maximilian Schell).

Não perca, nesta sexta-feira, dia 09/11, o filme Julgamento em Nuremberg, no Cinema na Academia.

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA 12 ANOS

Ficha Técnica

Gênero: Drama
Duração: 179 Min.
Origem: Estados Unidos
Direção: Stanley Kramer
Roteiro: Abby Mann
Ano: 1961

Dia 26/10: O Sol é Para Todos (To Kill a Mockingbird, 1962)

Nesta sexta, dia 22/10, Cinema na Academia, série O Juri em Tela, apresenta o filme O Sol é Para Todos (To Kill a Mockingbird, EUA, 1962).

Baseado no livro da escritora norte-americana Harper Lee, baseado em suas memórias de infância, a história é contada através do ponto de vista das crianças Scout e Jem, filhos de Atticus Finch (Gregory Peck), um advogado da pequena cidade fictícia de Maycomb, Alabama, na década de 1930.

Atticus é um homem extremamente íntegro, e acredita que todos merecem as mesmas chances. Portanto, quando Tom Robinson (Brock Peters), um homem negro, é acusado de estuprar uma jovem branca , Atticus aceita defende-lo, mesmo sabendo que traria para si e a sua família a hostilidade dos habitantes brancos e racistas de Maycomb.

A atuação poderosa de Peck, no papel do advogado idealista lutando contra todas as chances, lhe rendeu  um Oscar, colocou o personagem Atticus Finch na lista de maiores heróis do cinema, e tornou este filme um dos grandes clássicos do cinema.

Então não perca, dia 22/10, o filme O Sol é Para Todos, no Cinema na Academia!

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 ANOS

Ficha Técnica

Gênero: Drama
Duração: 128 Min.
Origem: Estados Unidos
Direção: Robert Mulligan
Roteiro: Horton Foote.
Ano: 1962

Dia 19/10: Julgamento Final (Class Action, 1991)

Dando continuidade à série O Júri em Tela, Cinema na Academia apresenta, no dia 19/10, o filme Julgamento Final.

O pano de fundo do filme é o processo legal contra uma empresa automobilística, devido ao seu último modelo de carro popular. Um número de acidentes fatais teria ocorrido por causa de um defeito estrutural do automóvel, o que o tornaria propenso a explodir ao sofrer impacto. A acusação é de que a empresa tinha consciência do defeito, mas colocou o carro à vendas mesmo assim, esperando obter lucro rápido antes de tirar o carro de linha.

Representando as vítimas encontramos Jebediah Ward (Gene Hackman), um advogado veterano de tendências liberais, que construiu sua carreira defendendo o cidadão comum contra os abusos dos ricos e poderosos, valorizando mais os seus princípios do que os lucros. Entrentanto, Jebediah não deixa de ter suas falhas, como não se preocupar em acompanhar os seus clientes depois de encerrado o caso, e de ter sido infiel à sua esposa no passado.

Já representando a empresa, temos a filha de Jebediah, Margaret (Mary Elizabeth Mastrantonio), que seguiu a profissão do pai mas, por saber que ele traíra sua mãe, escolheu construir sua carreira da maneira oposta, mantendo uma visão conservadora, e trabalhando para uma grande firma de advocacia.

Embora pareça ter, a princípio um caso sólido contra a empresa, Jebediah logo percebe que o julgamento não será fácil, pela presença de sua filha, com a qual tem uma relação difícil, e que é tão competente quanto ele. Mas do que um drama legal, o filme também é um embate entre pai e filha, que irão buscar resolver suas diferenças enquanto defendem seus clientes. 

Um excelente filme, com sólidas atuações de Hackman e Mastrantonio. Não perca, no dia 19/10, em Cinema na Academia!

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 ANOS

Ficha Técnica

Gênero: Drama
Duração: 109 Min.
Origem: Estados Unidos
Direção: Michael Apted
Roteiro: Carolyn Shelby, Christopher Ames, Samantha Shad.
Ano: 1991

Dia 05/10: O Veredito (The Verdict, 1982)

Em 2012, a Academia Brasileira de Letras comemora o centenário de nascimento do jurista, escritor, jornalista e político Evandro Lins e Silva. O imortal, que ocupou a cadeira nº 1 da Academia Brasileira de Letras até seu falecimento, em 2002, foi excepcional em suas muitas ocupações, incluindo Procurador-geral da República, ministro do Supremo Tribunal Federal, e ministro das Relações Exteriores. 

No campo da política, foi um dos fundadores do Partido Socialista Brasileiro (PSB), juntamente com Rubens Braga e Joel Silveira, entre outros.

Como escritor, publicou diversas obras, como A Defesa tem a palavra, Arca de Guardados e o Salão dos Passos Perdidos.

Nada mais apropriado, portanto, que o Cinema na Academia homenageie esse que foi um dos grandes nomes da política, literatura e jurisprudência nacional. A partir desta sexta-feira, dia 05/10, daremos inicio à série O Júri em Tela, com o filme O Veredito (1982).

Este clássico, estrelado pelo grande Paul Newman, e baseado no livro de mesmo nome, nos conta a história de Frank Galvin (Newman), um advogado que outrora fora genial e fizera parte de uma das melhores firmas de advocacia de Nova Iorque, mas que agora era um alcoólatra, tendo perdido todos os seus casos recentes. Para ajudá-lo, e por piedade, um amigo lhe passa um caso de erro médico sem dificuldades, pois o hospital processado com certeza iria optar por um acordo com a vítima. Entretanto, sentindo que essa é a sua última chance, Frank decide levar o caso à julgamento, na certeza de que poderá conseguir uma indenização muito maior. O embate entre Frank e os advogados de defesa do hospital, repleto de manobras por baixo dos panos e intriga, irá manter o espectador eletrizado do ínicio ao fim.

Não perca, nesta sexta-feira, dia 05/10, o filme O Veredito, no Cinema na Academia!

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 ANOS

Ficha Técnica

Gênero: Drama
Duração: 144 Min.
Origem: Estados Unidos
Estreia: 08/12/1982
Direção: Sidney Lumet
Roteiro: Barry Reed
Ano: 1982

Dia 31/08: Quincas Berro d'Água (2010)

Nesta sexta-feira, dia 27/08, continuando a série Jorge Amado, o Cinema na Academia apresenta o filme Quincas Berro d'Água.

Baseado no livro A morte e a morte de Quincas Berro d'Água, a comédia apresenta a história de Joaquim Soares da Cunha, respeitável cidadão pai de família e funcionário público, que leva uma vida pacata. Porém, um dia resolve abandonar tudo, tornando-se um boêmio e passando a ser conhecido como Quincas Berro d'Água.

Finalmente, vitima de sua vida de bebedeiras, ele morre, e a família que abandonara decide custear o enterro. Porém, seus amigos de vagabundagem comparecem ao velório, e roubam o corpo para uma última noite de festa pelas ruas da cidade.

Não perca nesta sexta-feira, dia 27/08, esta divertida comédia, no Cinema na Academia!

Dia 17/08: Capitães da Areia (2011)

Nesta sexta, dia 17/08, continuando a Série Jorge Amado no Cinema, em homenagem ao centenário de nascimento deste que é um dos maiores nomes da literatura nacional, Cinema na Academia apresenta o filme Capitães da Areia.

Baseado no livro homônimo, e dirigido por Cecília Amado, neta do autor, o filme nos conta a história de um grupo de meninos, todos pobres e órfãos, que se unem para sobreviver nas ruas da Salvador dos anos 1930. Acompanhamos a vida desses jovens, que vivem de roubos e golpes, se escondendo das autoridades em um galpão abandonado, em que vivem de maneira comunal. De fato, o livro foi alvo de censura e perseguição na época de sua primeira edição (1937), por ser considerada uma apologia ao comunismo.

Nas mãos hábeis de sua neta, vemos os personagens fascinantes construídos por Jorge Amado criarem vida na tela, e não resistimos a acompanhar suas vidas, com suas tramas e reviravoltas.

Não perca, nesta sexta, no Cinema na Academia!

Dia 10/08: Jubiabá (1986)

Nesta sexta-feira, dia 10/08, Cinema na Academia irá apresentar o filme Jubiabá, uma obra franco-brasileira dirigida por Nelson Pereira dos Santos, e com trilha sonora de Gilberto Gil. No elenco, grandes nomes do cinema nacional, como Grande Otelo, Betty Faria e Zezé Motta.

Baseado no livro homônimo, Jubiabá narra o amor interrracial entre a filha rica de um comendador e Antonio Balduíno, negro órfão do morro do Capa-Negro de Salvador, protegido pelo feiticeiro e macumbeiro centenário Jubiabá (Grande Otelo).

Não perca, nesta sexta!

Série Jorge Amado no Cinema

Após o sucesso de sua série Literatura Policial, o Cinema na Academia entra em uma nova fase!

Neste ano de 2012, comemoramos o centenário do escritor baiano Jorge Amado (1912-2001). Nada mais justo então, para comemorar a vida e a obra deste que foi um dos maiores nomes da literatura nacional, do que realizar a exibição de uma coletânea das mais alcançadas adaptações de suas obras para o cinema, assim como premiados documentários sobre a trajetória deste autor traduzido para cinquenta línguas.

Portanto, é com grande orgulho que Cinema na Academia exibirá, nos meses de agosto e setembro de 2012, a série Jorge Amado no Cinema!

Iniciando, exibiremos nesta sexta, dia 03/07, o documentário Jorjamado no cinema (1977), do aclamado diretor Glauber Rocha.

Não perca, nesta nova fase do Cinema na Academia!

Dia 27/07: A Sangue Frio (1967)

Nesta sexta-feira, dia 27/07, Cinema na Academia apresenta nada menos que uma eletrizante história de crime e assassinato, baseada em fatos reais!

A Sangue Frio, baseada no livro homônimo de Truman Capote, que lhe rendeu o Prêmio Pulitzer, conta a história de um assalto que deu errado, resultando na morte de quatro membros de uma mesma família, assassinados com frieza pela dupla de ladrões, Richard "Dick" Hickock e Alvin Dewey.

O filme é singular pela forma como é narrado: o filme começa com os dois criminosos sendo presos pela polícia. Toda a trama será contada através de flashbacks, acompanhando o interrogatório e as investigações, em um estilo preto-e-branco que enfatiza a sensação de que o espectador está lá testemunhando os eventos. Outro toque genial é que muitas cenas foram filmadas nos locais reais em que os eventos se desenrolaram, incluindo a casa em que foram cometidos os assassinatos! Com uma produção tão primorosa, não é de se admirar que este filme tenha recebido criticas extremamente positivas na época do seu lançamento, e que tenha sido nomeado para quatro prêmios Oscar: Melhor Diretor, Fotografia, Trilha Sonora e Roteiro Adaptado.

Portanto, não perca, nesta sexta, dia 27/07, mas este clássico na tela do Cinema na Academia!

Ficha Técnica

Título Original: In Cold Blood

Direção: Richard Brooks

Produção: Richard Brooks

Roteiro: Richard Brooks

Elenco: Scott Wilson, Robert Blake

Música: Quincy Jones

Fotografia: Conrad Fall

Ano: 1967

País: EUA

Gênero: Policial

Dia 20/07: A Marca da Maldade (1958)

Nesta sexta, dia 20/07, Cinema na Academia apresenta um dos grandes clássicos do cinema noir, dirigido por ninguém menos que o grande Orson Welles: A Marca da Maldade.

Baseado no livro Badge of Evil, de Whit Masterson, este filme é considerado um dos últimos da chamada fase clássica do cinema noir (décadas de 1940 e 50), e marca o retorno de Welles à Hollywood, após quase uma década trabalhando na Europa, entre 1948 e 1956.

Em A Marca da Maldade, conhecemos a historia do policial mexicano Miguel "Mike" Vargas (Charlton Heston). Em viagem de lua-de-mel aos EUA com sua esposa Susie (Janet Leigh), Vargas é testemunha de um violento crime logo ao cruzar a fronteira: um carro proveniente do México é destruído em uma explosão, matando seus ocupantes.

Percebendo as implicações que o crime poderia causar nas relações entre seu país e os EUA, Vargas decide oferecer seu apoio à investigação. Somos então apresentados à dupla de policiais veteranos Hank Quilan (Orson Welles) e Pete Menzies (Joseph Calleia), heróis locais com uma longa lista de crimes solucionados, que assumem o caso e logo apresentam um suspeito, o jovem Manolo Sanches (Victor Millan), que teria razões pessoais para desejar a morte das vítimas.

Entretanto, acompanhando a investigação, Vargas começa a desconfiar da honestidade dos veteranos policiais, assim como das provas apresentadas. Ele então começa a investigar por contra própria, desenterrando segredos perigosos, que poderão lhe custar o casamento, a carreira, e até mesmo a sua vida.

Não perca, nesta sexta-feira, no Cinema na Academia, mas este clássico do cinema policial!

Ficha Técnica

Título Original: Touch of Evil

Diretor: Orson Welles

Produção: Albert Zugsmith

Elenco: Charlton Heston, Janet Leigh, Orson Welles, Joseph Calleia, Victor Millan.

Roteiro: Orson Welles

Fotografia: Russel Metty

Trilha Sonora: Henry Mancini

Duração: 112 min

Ano: 1958

País: Estados Unidos

Gênero: Policial

Dia 13/07: O Tiro no Pianista

Nesta sexta, Cinema na Academia apresenta outro clássico do cinema francês: O Tiro no Pianista (Tirez sur le pianiste, 1960).

Dirigido pelo lendário François Truffaut, e baseado no livro Down There, de David Goodis, O Tiro no Pianista é uma peça cinematográfica característica do movimento Nouvelle Vague (Nova Onda), dos anos 1950 e 60. Influenciados pelo Neorealismo Italiano e o cinema clássico de Hollywood, os jovens cineastas desse grupo (dois quais Truffaut foi um dos expoentes), buscavam a ruptura do cinema estilizado que dominou o cinema francês na década de 40, explorando novas técnicas, como longas sequências em movimento, e a total independência de estúdios e cenários. As cenas eram filmadas em locais comuns e reais, gastando-se pouco tempo para montar o equipamento. Vários dos filmes da Nouvelle Vague foram filmados com baixos orçamentos: usando propriedades de amigos como cenários, e escalando amigos como atores e equipe. No geral, esses filmes seguiam temas existencialistas, realçando o individual e a aceitação do absurdo da existência humana.

Neste O Tiro no Pianista, Charles Aznavour é Charlie Kohler/Edouard Saroyan, um pianista clássico que, incapaz de lidar com o suicídio da esposa, abandona sua carreira e vai tocar piano em um bar ordinário do submundo de Paris. A garçonete, Lena (Marie Dubois), se apaixona por Charlie, que por sua vez esconde de todos suas verdadeira identidade. Quando seus irmãos se envolvem com gangasters, Charlie inadvertidamente se vê arrastado pelo caos e é forçado a se reunir com a família que havia abandonado.

Não perca, nesta sexta, dia 13/07, mas este clássico da sétima arte, no Cinema na Academia!

Ficha Técnica

Diretor: François Truffaut

Produção: Pierre Braunberger

Elenco: Charles Aznavour, Marie Dubois.

Roteiro: François Truffaut, Marcel Moussy

Fotografia: Raoul Coutard

Trilha Sonora: Georges Delerue

Duração: 80 min.

Ano: 1960

País: França

Gênero: Policial

Dia 06/07: Ajuste Final (1990)

Surpresa para os amigos fãs de cinema! Contrariando o anunciado na última sexta aqui no Cinema na Academia, é com prazer que hoje anunciamos uma rodada extra na série Literatura Policial, com o filme Ajuste Final (Miller's Crossing).

Baseado em um clássico do grande Dashiell Hamlet, The Glass Key, Ajuste Final é um filme dos irmãos Joel e Ethan Coen, grandes diretores da nova safra de Hollywood, responsáveis por grandes sucessos de crítica e público, como Fargo (1996), O Grande Lebowski (1998) e Onde os Fracos Não Tem Vez (2007). Em Ajuste Final, podemos ver muitas das características desses irmãos diretores: uma trama complexa e cheia de reviravoltas, mas do que apropriada para um filme noir, assim como uma saudável dose de humor negro.

O filme conta a história de Tom Reagan (Gabriel Byrne), gangster e amigo de longa data de Leo O'Bannon (Albert Finney), chefe político de uma cidade norte-americana durante a Proibição (período entre 1920 e 1933 em que a produção, consumo e venda de bebidas alcóolicas foi proibido em todos os Estados Unidos). O'Bannon mantém um romance com Verna Bernbaun (Marcia Gay Harden), sem saber que ela e Tom têm um caso secreto à anos.

A vida desses personagens irá se complicar quando Johnny Caspar (Jon Polito), um gangster rival no domínio da cidade, decide mandar matar o bookmaker Bernie Bernbaun (John Torturro), irmão de Verna. O'Bannon, ignorando o conselho de Tom, e influenciado por Verna, decide estender sua proteção à Bernie, iniciando assim uma guerra entre as gangues. A partir daí, iremos acompanhar as manobras de Tom para tentar evitar essa guerra, que irá levá-lo à caminhos tortuosos e inesperados, bem ao estilo dos irmãos Coen.

Não perca nesta sexta, dia 06/07, o filme Ajuste Final, no Cinema na Academia!


FICHA TÉCNICA


Diretor: Joel Coen
Produção: Ethan Coen
Elenco: Gabriel Byrne, Albert Finney, Marcia Gay Harden, Jon Polito, John Torturro.
Roteiro: Joel e Ethan Coen.
Fotografia: Barry Sonnenfeld.
Trilha Sonora: Carter Burwell
Duração: 115 min.
Ano: 1990
País: EUA
Gênero: Policial

Dia 29/06: O Grande Golpe (1956)

Nesta sexta-feira, dia 29/06, encerrando nossa série Literatura Policial, nós do Cinema na Academia temos a honra de oferecer a obra de um dos maiores cineastas de todos os tempos: o filme O Grande Golpe (The Killing), de Stanley Kubrick.

Baseado no livro Clean Break, de Lionel White, e o primeiro longa-metragem do aclamado diretor, o Grande Golpe conta a história de Johnny Clay (Sterling Hayden), um veterano ladrão e golpista. Ele planeja roubar dois milhões de dólares em dinheiro da banca de apostas de uma pista de corridas de cavalos, no dia do grande prêmio; esse será seu golpe final, após o qual ele pretende se aposentar e casar-se com a bela Fay (Coleen Gray).

Com a busca pela perfeição que caracteriza todos os seus trabalhos, Kubrick nos leva a testemunhar todo o processo de planejamento do golpe, capturado em estilo quase documentário pelas lentes do cineasta, enquanto Clay recruta os seus comparsas e arquiteta o grande roubo. Tal é o domínio de Kubrick com a câmera, assim como sua criatividade e ousadia, que alguns críticos na época do lançamento do filme afirmaram que o ingresso já valia somente pelas exuberantes sequencias da corrida de cavalos. E além disso, somos brindados com um trama excitante, cheia de reviravoltas no melhor estilo dos filmes noir.

Portanto, não perca, nesta sexta-feira (29/06), o filme O Grande Golpe, no Cinema na Academia!

FICHA TÉCNICA

Diretor: Stanley Kubrick

Produção: James B. Harris
Elenco: Sterling Hayden, Coleen Gray, Vince Edwards.

Roteiro: Stanley Kubrick, Jim Thompson

Fotografia: Lucien Ballard

Trilha Sonora: Gerald Fried

Duração: 83 min.

Ano: 1956

País: EUA

Gênero: Policial

Nesta sexta-feira (22/06), no Cinema na Academia...

Amigos amantes do cinema, em vista dos eventos da Rio+20, excepcionalmente nesta sexta-feira (22/06), não teremos a nossa exibição dos clássicos do cinema.

Retornamos na próxima sexta-feira, 29/06, com o clássico O Grande Golpe, de Stanley Kubrick!

Atenciosamente,

Equipe Cinema na Academia

Dia 15/06: Inimigo Público Nº 1 (The Public Enemy, 1931)

Nesta sexta, dia 15/06, Cinema na Academia retorna às origens do gênero policial, com a exibição do filme Inimigo Público Nº 1. 

Baseado no livro nunca publicado Beer and Blood, escrito por dois ex-gangsters que testemunharam a ascensão e queda de Al Capone, Inimigo Público nº1 conta a história de dois amigos, Tom Powers (James Cagney) e Matt Doyle (Edward Woods), e sua vida de crimes. Desda a infância, onde cometiam pequenos crimes (como roubar lojas de departamentos), Powers e Doyle passam para crimes mais graves, como matar um policial durante um assalto, até serem contratados pelo contrabandista de bebidas Paddy Ryan (Robert Emmett O’Connor). Tom rapidamente sobe na hierarquia do bando, por sua crueldade e frieza. 

O filme contém elementos que se tornariam bases de toda história de gangsters, como a luxúria e a ostentação com que esses homens gastam os frutos dos seus crimes, e a sensação de estarem acima da lei. É fascinante o conflito entre Tom e seu irmão mais velho, Mike Powers (Donald Cook), um veterano da Primeira Guerra Mundial, perturbado por suas experiências no front. Mike é um homem honesto, e abomina as atividades criminosas do irmão, enquanto Tom o considera um hipócrita e em sua visão, um tolo: enquanto ele, Tom, ficou rico e pode ajudar a mãe idosa e doente, Mike sempre seguiu o caminho da lei e da ordem, e só conseguiu acabar como um veterano sofrendo de estresse pós-traumático. A conclusão do filme, em que Tom é obrigado a enfrentar as consequências de seus atos, marcou época e deu o tom de todos os filmes policiais da década seguinte. 

Então, não perca, nesta sexta-feira, dia 06/07, mais este clássico da sétima arte, no Cinema na Academia!

FICHA TÉCNICA

Diretor: William A. Wellman

Produção: Darryl F. Zanuck
Elenco: James Cagney, Edward Woods, Robert Emmett O'Connor, Donald Cook.

Roteiro: Harvey F. Thew

Fotografia: Devereaux Jennings

Trilha Sonora: David Mendoza

Duração: 83 min.

Ano: 1931

País: EUA

Gênero: Policial

Nesta sexta, no Cinema na Academia...

Amigos e apreciadores de clássicos do cinema, nesta sexta-feira, dia 08 de junho, devido ao feriado, não teremos o nosso tradicional encontro com os grandes atores, premiados diretores e historias fascinantes.

Retornamos no dia 15, com o filme Inimigo Público Nº1 (1931).

Desejamos um ótimo feriado à todos!

Dia 01/06: Scarface (1983)

Nesta sexta, dia 1º de Junho, o Cinema na Academia apresenta outro dos grandes clássicos do cinema: o filme Scarface (1983).

Escrito por Oliver Stone e dirigido por Brian de Palma, o filme retrata a vida de Anthony "Tony" Montana, interpretado por Al Pacino, um cubano que conseguiu sair do país governado por Fidel Castro no “Êxodo de Mariel” (quando Fidel Castro autoriza a saída daqueles cidadãos cubanos que quisessem se exilar nos Estados Unidos, através do porto de Mariel), chegando a Miami em 1980. Em Miami, as tendências criminosas de Tony afloram e logo ele se envolve com o perigoso, e lucrativo, mundo do tráfico de cocaína.

Scarface é uma refilmagem do filme homônimo de 1932, do diretor Howard Winchester Hawks, que por sua vez é baseado no livro de Armitage Trail. No livro e no filme original, Antonio “Tony” Camonte é um gângster italiano, ao estilo "O Poderoso Chefão". Já na versão de Oliver Stone, Tony é um cubano expatriado. Nas duas versões, porém, se mantém o caráter violento e a ambição do protagonista, responsável tanto pela sua chegada ao topo do mundo do crime organizado de sua cidade, como pela sua eventual queda nas mãos de seus adversários e da polícia. Ambos os filmes também foram polêmicos pela violência visual e verbal, o que apenas serviu para torná-los grandes clássicos do cinema policial.

Não perca, nesta sexta-feira, dia 06/05, o filme Scarface, no Cinema na Academia!

FICHA TÉCNICA

Diretor: Brian De Palma
Elenco: Al Pacino, Steven Bauer, Michelle Pfeiffer, Mary Elizabeth Mastrantonio, Robert Loggia, Miriam Colon, F. Murray Abraham, Paul Shenar, Harris Yulin, Ángel Salazar, Arnaldo Santana, Pepe Serna
Produção: Martin Bregman
Roteiro: Oliver Stone
Fotografia: John A. Alonzo
Trilha Sonora: Giorgio Moroder
Duração: 170 min.
Ano: 1983
País: EUA
Gênero: Policial

Dia 25/05: Obsessão (1943)

Nesta sexta, dia 25/05, Cinema na Academia apresenta um filme inédito no Brasil: Obsessão (Ossessione, 1943).

Baseado no clássico da literatura de crime The Postman Always Rings Twice, de James M. Cain, Obsessão é um filme fascinante já pela sua produção. É o primeiro filme do diretor italiano Luchino Visconti, um dos pais do movimento neorrealista italiano. Ele adaptou o roteiro a partir de uma cópia francesa do livro de Cain, que lhe teria sido presenteada por outra lenda do cinema, o francês Jean Renoir, e chamou para ajudá-lo nomes como Mario Alicata, Gianni Puccini, Antonio Pietrangeli e Giuseppe De Santis, que teriam papéis importantes no nascente movimento neorrealista italiano.

Visconti enfrentou grandes dificuldades para produzir seu filme em meio à uma Itália dominada pelo fascismo e envolvida na Segunda Guerra Mundial. De fato, logo após seu lançamento, o filme foi banido pelo governo italiano, e todas as cópias existentes foram destruídas. É apenas graças aos negativos das filmagens, que Visconti manteve consigo e ocultou dos fascistas, que esse filme sobreviveu para que possamos apreciá-lo.

O filme conta a história de Gino (Massimo Girotti), um jovem vagabundo, que um dia para no restaurante da bela e jovem Giovana (Clara Calamai), na região rural da Itália. Giovana é uma mulher casada, mas infeliz, tendo se casado apenas por dinheiro com um homem muito mais velho. Os dois se apaixonam imediatamente, e após Gino tentar convencer Giovana a fugir com ele, inutilmente, eles então arquitetam um plano para assassinar o marido dela, ficando com o restaurante e o dinheiro.

É esse plano macabro, com suas implicações para a vida do casal de apaixonados, que Visconti capta com maestria nesse filme clássico. Não perca!

Ficha Técnica

Título Original: Ossessione

Direção: Luchino Visconti

Elenco: Clara Calamai, Massimo Girotti.

Produção: Libero Solaroli

Roteiro: Luchino Visconti e Mario Alicata

Fotografia: Domenico Scala e Aldo Tonti

Música: Giuseppe Rosati

Duração: 140min

Ano: 1943

País: Itália

Gênero: Crime

Dia 18/05: O Falcão Maltês (1941)

Nesta sexta, dia 17/05, Cinema na Academia apresentar um dos grandes clássicos do cinema noir: O Falcão Maltês (1941).

Baseado no romance homônimo de Dashiell Hammett e dirigido por John Huston, O Falcão Maltês foi indicado pela Academia nas categorias de Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante (Sydney Greenstreet) e Melhor Roteiro Adaptado, e considerado um dos grandes clássicos do cinema noir. A história de O Falcão Maltês, acontece em São Francisco e começa quando uma atraente mulher (Mary Astor) solicita os serviços da dupla de detetives Sam Spade (Humphrey Bogart) e Miles Archer (Jerome Cowan). Contudo, no meio da noite, Sam recebe a notícia que o parceiro havia sido assassinado. A trama se desenvolve com fatos surpreendentes e personagens intrigantes. Todos em busca da religuia incrustada de joias: O Falcão Maltês. Neste clássico em preto e branco chamamos a atenção para a trilha sonora que mantem brilhantemente o clima de suspense do filme.

Ficha Técnica

Diretor: John Huston

Elenco: Humphrey Bogart, Mary Astor, Gladys George, Peter Lorre

Produção Executiva: Hal B. Walls

Roteiro: John Huston

Fotografia: Arthur Edeson

Trilha Sonora: Adolph Deutsch

Duração: 100 min

Ano: 1941

País: EUA

Gênero: Policial

Dia 11/05: Cais das Sombras (1938)

Nesta sexta, dia 11/05, o Cinema na Academia irá exibir uma das obras-primas do cinema francês, o filme Cais das Sombras.

Baseado no livro homônimo de Pierre MacOrlan, e dirigido pelo grande Marcel Carné, Cais das Sombras é considerada uma das grandes obras do realismo poético. tendência que predominou no cinema francês nas décadas de 30 e 40. Este estilo, do qual Carné foi um de seus expoentes, se caracterizava pela intensa estilização dos cenários, feitos em estúdio, criando uma realidade artificial e poética. Seus protagonistas são geralmente indivíduos às margens da sociedade, desiludidos com sua vida até o momento da história, quando ganham uma última chance de amor. A atmosfera dos filmes do realismo poético é de amargura, nostalgia e desilusão, condizentes com a situação social e política da França das décadas de 30 e 40.

Cais das Sombra reúne todos esses elementos, contando a história de Jean (Jean Gabin), um desertor do exército colonial francês, que chega ao porto de Le Havre, esperando deixar sua vida para trás e partir em um navio para a America. Entretanto, enquanto aguarda sua oportunidade, acaba se envolvendo com a jovem Nelly (Michele Morgan), e seu violento e possessivo padrasto, Zabel (Michel Simon).

Não perca! Sexta-feira, dia 11/05, no Cinema na Academia!

Ficha Técnica

Diretor: Marcel Carné

Elenco: Jean Gabin, Michele Morgan, Michel Simon.

Produção: Gregor Rabinovitch

Roteiro: Jacques Prévert, Pierre MacOrlan

Fotografia: Eugen Schufftan

Trilha Sonora: Maurice Jaubert

Duração: 91 min.

Ano: 1938

País: França

Gênero: Suspense.

Dia 04/05: Pacto de Sangue (1944)

Nesta sexta, dia 04/05, o Cinema na Academia irá exibir um dos grandes clássicos do cinema noir, o filme Pacto de Sangue.

Baseado no livro Double Indemnity, de James M. Cain, o filme conta a história do agente de seguros Walter Neff (Fred MacMurray), que se envolve com a bela e sedutora Phyllis Dietrichson (Barbara Stanwyck). Insatisfeita com seu casamento, ela propõe à Neff um golpe funesto: assassinar o seu marido, de forma que pareça um acidente de trem (para assim ter direito à cláusula "double indemnity", que dobra o valor do seguro em caso de morte acidental), para então fugir e viverem juntos com o dinheiro pago pela companhia de seguros.

O filme ficou famoso e causou polêmica no momento de seu lançamento, por colocar dois personagens amorais como protagonistas, planejando um assassinato friamente e por motivo de ganho pessoal. Basta lembrar que nesta época Hollywood seguia um rígido código de conduta (conhecido como código Hays), que regulava o que podia ou não ser colocado em um filme.

Além disso, a cinematografia do premiado John F. Setz, que se baseou no expressionismo alemão, trouxe para o filme o fantástico uso do contraste entre claro e escluro, e do jogo de sombras:

Outro exemplo do trabalho de Setz foi na cenografia. A criar o contraste entre as áreas externas, filmadas na ensolarada Califórnia, com as cenas internas, filmadas no máximo de sombra, em cenários propositalmente preparados para parecerem "sujos", ele quer nos mostrar a podridão que se esconde por traz de uma bela fachada. A trilha sonora orquestrada, composta por Miklós Rózsa, completa a excelência técnica envolvida na produção deste filme.

Uma curiosidade interessante é que Raymond Chandler, outro dos grandes nomes da literatura de detetive do gênero hardboiled (caracterizado pelo detetive cínico e durão), que deu origem ao romance policial moderno, foi chamado para roteirizar o livro de Cain, junto ao diretor Billy Wilder. Assim, Pacto de Sangue se tornou quase um trabalho conjunto entre dois mestres do roman noir, e Cain veio a afirmar, depois de ver o resultado final, que gostou das alterações (principalmente nos diálogos) introduzidas por Chandler.

Por todas essa razões, não perca, nesta sexta, dia 04/05, o filme Pacto de Sangue, no Cinema na Academia!

Ficha Técnica

Diretor: Billy Wilder

Elenco: Fred MacMurray, Barbara Stanwyck.

Produção: Buddy DeSylva, Joseph Sistrom.

Roteiro: Billy Wilder e Raymond Chandler.

Fotografia: John F. Seitz.

Trilha Sonora: Miklós Rozsa.

Duração: 107 min.

Ano: 1944

País: EUA

Gênero: Noir.

Prêmios: Nomeado para sete Oscars.

Dia 27/04: Os Bons Companheiros (1990)

O Cinema na Academia tem a honra de apresentar o filme em cartaz da próxima sexta, dia 27/04: Os Bons Companheiros (1990), de Martin Scorsese.

Baseado no livro Wiseguy (sem edição no Brasil) do repórter Nicholas Pileggi, e baseado em uma história real, Os Bons Companheiros conta a história de Henry Hill, associado da família Luchese, uma das cinco famílias mafiosas que controlavam o submundo de Nova Iorque durante o século XX. Filho de trabalhadores, crescendo em uma vizinhança italiana típica da Nova Iorque na década de 50, Hill, em suas próprias palavras, "sempre quis ser um gângster". Abandonando os estudos ainda adolescente, se une aos gângsters Jimmy Conway (Robert DeNiro) e Tommy DeVito (Joe Pesci, no papel que lhe rendeu um Oscar).

Ao contrário de outros clássicos como O Poderoso Chefão, Scorsese decidiu mostrar a Máfia de baixo para cima: Hill, Conway e DeVito não são chefões, nem ao menos mafiosos de verdade, mas apenas associados, realizando o trabalho sujo da Máfia. Dos três, apenas DeVito têm chance de entrar para a família, e uma das ambições de Conway é conseguir que seu amigo se torne um homem feito da Máfia.

Com a maestria e o know-how do submundo que tornaram Scorsese um dos maiores diretores das últimas décadas, ele nos guia por trinta anos das vidas desses três homens, em uma espiral de violência, ambição e poder.

Imperdível!

Nesta sexta-feira, dia 27/04, às 18h30m, na Sala R. Magalhães Jr. (Av. Presidente Wilson, 203, 1º andar, Centro, Rio de Janeiro).

FICHA TÉCNICA

Diretor: Martin Scorsese

Elenco: Ray Liotta, Robert DeNiro, Joe Pesci.

Produção: Irwin Winkler.

Roteiro: Nicholas Pileggi e Martin Scorsese.

Fotografia: Michael Ballhaus

Trilha Sonora: Martin Scorsese.

Duração: 146 min

Ano: 1990

País: EUA

Gênero: Crime

Prêmios: Oscar de Melhor Ator Coadjuvante (Joe Pesci). Cinco prêmios BAFTA: Melhor Filme, Melhor Diretor, Roteiro Adaptado, Edição e Figurino.

Dia 20/04: O Silêncio dos Inocentes (1991)

O Cinema na Academia tem a honra de apresentar o filme em cartaz da próxima sexta, dia 27/04: Os Bons Companheiros (1990), de Martin Scorsese.

Baseado no livro Wiseguy (sem edição no Brasil) do repórter Nicholas Pileggi, e baseado em uma história real, Os Bons Companheiros conta a história de Henry Hill, associado da família Luchese, uma das cinco famílias mafiosas que controlavam o submundo de Nova Iorque durante o século XX. Filho de trabalhadores, crescendo em uma vizinhança italiana típica da Nova Iorque na década de 50, Hill, em suas próprias palavras, "sempre quis ser um gângster". Abandonando os estudos ainda adolescente, se une aos gângsters Jimmy Conway (Robert DeNiro) e Tommy DeVito (Joe Pesci, no papel que lhe rendeu um Oscar).

Ao contrário de outros clássicos como O Poderoso Chefão, Scorsese decidiu mostrar a Máfia de baixo para cima: Hill, Conway e DeVito não são chefões, nem ao menos mafiosos de verdade, mas apenas associados, realizando o trabalho sujo da Máfia. Dos três, apenas DeVito têm chance de entrar para a família, e uma das ambições de Conway é conseguir que seu amigo se torne um homem feito da Máfia.

Com a maestria e o know-how do submundo que tornaram Scorsese um dos maiores diretores das últimas décadas, ele nos guia por trinta anos das vidas desses três homens, em uma espiral de violência, ambição e poder.

Imperdível!

Nesta sexta-feira, dia 27/04, às 18h30m, na Sala R. Magalhães Jr. (Av. Presidente Wilson, 203, 1º andar, Centro, Rio de Janeiro).

FICHA TÉCNICA

Diretor: Martin Scorsese

Elenco: Ray Liotta, Robert DeNiro, Joe Pesci.

Produção: Irwin Winkler.

Roteiro: Nicholas Pileggi e Martin Scorsese.

Fotografia: Michael Ballhaus

Trilha Sonora: Martin Scorsese.

Duração: 146 min

Ano: 1990

País: EUA

Gênero: Crime

Prêmios: Oscar de Melhor Ator Coadjuvante (Joe Pesci). Cinco prêmios BAFTA: Melhor Filme, Melhor Diretor, Roteiro Adaptado, Edição e Figurino.

Dia 13/04: O Dia do Chacal (1973)

Se você gosta de cinema, mas não abre mão da qualidade da exibição e dos filmes, a Academia Brasileira de Letras oferece gratuitamente uma seleção imperdível de clássicos da sétima arte. Toda sexta-feira, sempre às 18h30m, na sala R. Magalhães Jr.

É possível compartilhar as mais variadas emoções proporcionadas por diretores como Martin Scorcese, Stanley Kubrick, Billy Wilder, Alfred Hitchock, Jonathan Demme, Marcel Carné, Brian de Palma, entre outros.

O Cinema na Academia 2012 começa nesta sexta-feira, dia 13 de abril, com a série Literatura Policial, na qual exibiremos o filme O Dia do Chacal.

Baseado no best-seller homônimo de Frederick Forsyth, O Dia do Chacal é um thriller de suspense, em que acompanhamos os passos do assassino conhecido pelo codinome O Chacal (Edward Fox), que é contratado por extremistas franceses para assassinar o presidente Charles DeGaulle. Ao mesmo tempo, sabedores de que uma tentativa contra a vida do presidente será feita no próximo Dia da Liberação, o ministro do interior (Alan Badel), convoca o talentoso inspetor de polícia Claude Lebel (Michael Lonsdale) para localizar o misterioso assassino antes que ele cumpra sua missão. O diretor Fred Zinnemann nos entrega um filme tenso, um jogo de gato-e-rato entre assassino e policial, e até o final surpreendente, fica a pergunta: quem é o Chacal?

Ficha Técnica

Duração: 144 min

Lançamento: 1973

Direção: Fred Zinnemann

Elenco: Edward Fox, Alan Badel, Michael Lonsdale

Nacionalidade: EUA, França, Reino Unido

Prêmios: Vencedor do prêmio BAFTA na categoria Melhor Edição; Indicado ao Oscar de Melhor Edição, e ao Globo de Ouro nas categorias Melhor Filme, Roteiro e Diretor.